Saiba um
pouco mais sobre a origem do cosmético
mais vendido no mundo.
Do mundo das rainhas egípcias até o avanço da
publicidade de massa, o batom percorreu uma longa e rica trajetória. Os tons
sofreram mudanças, mas a fina camada de cor nunca abandonou os lábios
femininos.
Acentuar o vermelho dos lábios é um dos hábitos
mais antigos na história da vaidade feminina. O costume de colorir a boca tem
suas raízes no Egito e, diferente do que acredita a maioria, não foi instituído
por Cleópatra. O busto de outra rainha egípcia, Nefertite, exposto no Museu de
Berlim, prova que lábios femininos já eram pintados mil anos antes da era de
Júlio César.
Para enfeitar a boca em busca da sensualidade, as
mulheres do Mundo Antigo recorriam às alternativas naturais. As moças do Egito
faraônico usavam púrpura de Tyr, enquanto as gregas aplicavam uma raiz vermelha
chamada polderos com cerato de mel para dar um aspecto mais saudável e úmido
aos lábios.
No começo do século passado, Rhocopis, um
perfumista francês, inventou o "baton serviteur", uma massa que
consistia num talco, óleo de amêndoas, essências de bergamota e limão, de cor
vermelha, era vendido numa embalagem de papel de seda. O produto conquistou
atrizes e prostitutas do mundo inteiro. Porém foi só durante a Primeira Guerra
Mundial que as donas de casa perderam o preconceito e aderiram à moda do batom
vermelho. Bàton serviteur em francês é nada menos que bastão servidor. Um
cilindro que serve para embelezar os lábios. Atualmente, o batom é um
indispensável suplemento e está na boca de praticamente todas as mulheres.
O formato dos batons também passou por processos
de modernização e praticidade. No segundo ano da Primeira Guerra Mundial,
apareceu nos Estados Unidos um derivado do serviteur: um colorante labial em
tubinho metálico. Sua difusão na América do Norte foi rapidíssima.
Em 1921, o tubinho era, nas páginas da revista
Vogue, tema de uma elegante publicidade dirigida a todas as mulheres “de
classe”.A fórmula sólida do batom teve início na década de 1930. Mesmo assim, a
receita básica não sofreu radicais mudanças. Ela é até hoje uma dispersão de
cores em uma base gordurosa, permitindo a fácil aplicação de uma camada
uniforme.
Com as novas técnicas, o batom não apenas dá cor,
mas também protege a pele delicada dos lábios contra o frio, o vento e o sol.
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