Uma vez indo no meu terapeuta, descobri que estava desenvolvendo uma doença chamada "Síndrome do Pânico", então fui pesquisar para saber mais sobre isso e resolvi postar aqui, pois posso estar ajudando não só a minha pessoa, mas também os meus seguidores!!!
Síndrome
do Pânico – Mais por que este nome? Pã, um deus grego, tinha chifres e pés
de bode. Quando ele aparecia, assustava pastores e camponeses. Daí a palavra
"pânico" significar medo violento e repentino. A Síndrome do Pânico
era praticamente desconhecida há 20, 30 décadas, hoje é evento freqüente
nos consultórios dos psicólogos e terapeutas.
Até 1980, era chamada de drama do
coração irritável ou neurastenia cardiocirculatória. Atinge mais os homens que
as mulheres. Tem início súbito - é um drama insuportável para aqueles que
passam por isto.
O
que é Síndrome do Pânico ?
A Síndrome do Pânico é caracterizada
pela ocorrência de freqüentes e inesperados ataques de pânico. Os ataques de
pânico, ou crises, consistem em períodos de intensa ansiedade e são
acompanhados de alguns sintomas específicos.
Os ataques de pânico se iniciam
geralmente com um susto em relação a algumas sensações do corpo. Estas
sensações disparadoras podem ser desde uma alteração nos batimentos cardíacos,
uma sensação de perda de equilíbrio, tontura, falta de ar, alguma palpitação
diferente ou um tremor, entre outros.
A partir deste susto inicial, começa
um processo de medo e ansiedade que vai crescendo até atingir uma intensidade
em que a pessoa se sente em estado de desespero e pânico.
No estado de pânico, por exemplo, a
pessoa pode se sentir "fora da realidade", com falta de ar,
taquicardia, desesperada e achando que vai morrer.
Assim são as crises de Pânico, estados
passageiros de muito sofrimento emocional, com o pavor de que o organismo entre
em colapso, com medo de desmaiar, enlouquecer e até morrer.
Sinais comuns na Síndrome do Pânico
Taquicardia, perda do foco visual,
falta de ar, dificuldade de respirar, formigamentos, vertigem, tontura, dor ou
desconforto no peito, medo de perder o controle, sensação de irrealidade,
despersonalização, medo de enlouquecer, sudorese, tremores, náuseas,
desconforto abdominal, calafrios, ondas de calor, medo de desmaiar, sensação de
iminência da morte, boca seca.
Nem todos estes sintomas podem estar
presentes nas crises, mas alguns sempre estarão. Há crises mais completas e
outras menores, com poucos sintomas.
Geralmente as crises têm início súbito
e a intensidade dos sintomas cresce de modo acelerado, muitas vezes
acompanhados por uma sensação de catástrofe iminente e por uma ânsia de escapar
da situação. A freqüência dos ataques de pânico varia de pessoa para pessoa
O que se consegue num tratamento para Síndrome do
Pânico?
1 - Aprende-se a gerenciar as
crises e os sintomas, diminuindo a intensidade e a incidência das crises de
Pânico;
2 - Modifica-se a relação da
pessoa com as sensações do próprio corpo;
3 - Desenvolve-se a capacidade de
criar e sustentar conexões e vínculos significativos que protejam do desamparo
e da ansiedade;
4 - Elabora-se os processos
emocionais, intelectuais e afetivos que estavam atuando quando as crises
começaram e que ainda mantém a pessoa em estado.
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