Olá meus amores!!!
Para quem não sabe eu sofro com uma doença que atualmente estar em alta, na população mundial!!!
E é difícil escutar nossa você tem um rosto tão bonito, porque não emagrece...
O Problema é mais sério do que se imagina... Eu já faço tratamento há muito tempo e a quase um ano estou frequentando um programa que se chama "CRO - Centro de Referencia de Obesidade", e é muito complicado, pois sofro de ansiedade, e isso dificulta o tratamento, além da pressão alta, meu corpo doí muito com o excesso de peso...
Então eu revolvi postar para vocês como um estimulo para mim sobre minha VIDA REFORMULADA, pois sei que assim passarei a cuidar e a me dedicar mais da minha saúde.
Para quem não sabe ou não conhece a Obesidade, leia a matéria abaixo e para de ficar falando mal ou recriminando os gordinhos!!!
Nós não emagrecemos porque não QUEREMOS, é sim porque é difícil e exige tempo, dedicação e principalmente de AJUDA!!!!
A obesidade é uma disfunção que já atinge 35% da população adulta brasileira. Ela está relacionada a diversos problemas de saúde e compromete o bem estar dos indivíduos, inclusive, colocando suas vidas em risco.
Para quem não sabe eu sofro com uma doença que atualmente estar em alta, na população mundial!!!
E é difícil escutar nossa você tem um rosto tão bonito, porque não emagrece...
O Problema é mais sério do que se imagina... Eu já faço tratamento há muito tempo e a quase um ano estou frequentando um programa que se chama "CRO - Centro de Referencia de Obesidade", e é muito complicado, pois sofro de ansiedade, e isso dificulta o tratamento, além da pressão alta, meu corpo doí muito com o excesso de peso...
Então eu revolvi postar para vocês como um estimulo para mim sobre minha VIDA REFORMULADA, pois sei que assim passarei a cuidar e a me dedicar mais da minha saúde.
Para quem não sabe ou não conhece a Obesidade, leia a matéria abaixo e para de ficar falando mal ou recriminando os gordinhos!!!
Nós não emagrecemos porque não QUEREMOS, é sim porque é difícil e exige tempo, dedicação e principalmente de AJUDA!!!!
Obesidade
A obesidade é uma disfunção que já atinge 35% da população adulta brasileira. Ela está relacionada a diversos problemas de saúde e compromete o bem estar dos indivíduos, inclusive, colocando suas vidas em risco.
O Brasil ocupa o quinto lugar no
ranking mundial de pessoas que sofrem de obesidade mórbida, pessoas com Índice
de Massa Corporal acima de 40.
Só em Salvador, o universo é de 90 mil
obesos mórbidos, além de 300 mil obesos. A doença é denominada “mórbida”, pois
traz consigo patologias associadas que o obeso pode vir a apresentar e que
representam risco de vida.
As mais comuns são:
Diabetes
Hipertensão arterial
Insuficiência cardíaca
Apnéia do sono
Impotência nos homens
Infertilidade nas mulheres
Falta de ar ao menor esforço
Também pode apresentar
problemas:
Sociais
Como irregularidade no trabalho, perda
de emprego ou dificuldade de conseguir emprego, dificuldades para realizar
tarefas simples como sentar numa cadeira, andar de ônibus, subir escadas e até
mesmo se locomover em casa
Psicológicos
Como dificuldades afetivas e sexuais,
sentimento de isolamento e discriminação, frustração em relação ao vestuário.
Causas da Obesidade Mórbida
·
Comer
em excesso
·
Comer
rápido demais
·
Comer
mal
·
Falta
de exercício
·
Predisposição
genética
·
Fatores
psicológicos
Obesidade Mórbida
Obesidade mórbida é definida,
como o nome indica, como sendo aquela que traz consigo as doenças, ou o alto
risco de adquiri-las, associadas ao excesso de peso. A obesidade é, atualmente,
um dos maiores problemas de saúde pública no mundo ocidental, atingindo cerca
de um terço da população e com aumento progressivo de incidência sendo por isso
chamada de a "epidemia" do terceiro milênio. No Brasil, cerca de 15%
dos adultos são obesos.
A obesidade não é um problema moral ou
de falta de vontade, mas sim um sério problema médico, geralmente mal tratado e
com muitas causas, envolvendo componentes genéticos, metabólicos, hormonais,
comportamentais, culturais, psicológicos e sociais.
Dentre as várias doenças associadas à
obesidade, as mais freqüentes são a hipertensão arterial, diabetes, doenças nas
articulações - principalmente coluna baixa e membros inferiores -,
insuficiência respiratória, apnéia do sono, varizes e trombose nas veias das
pernas, doenças coronarianas, derrame cerebral, perda de urina - em mulheres,
impotência, infertilidade e vários tipos de cânceres (mama, útero, intestino).
Estas doenças, não só pioram a qualidade como também diminuem o tempo de vida
do obeso em 20%.
O tratamento conservador da obesidade,
através de mudanças no hábito alimentar, comportamental, exercícios físicos e
medicamentos tem o seu lugar, porém, são ineficazes quando se trata de
obesidade mórbida - Índice de Massa Corporal maior que 40 -. Vários estudos
demonstram que, mesmo com emprego de novos medicamentos emagrecedores como a
sibutramina, a cada 100 pacientes tratados apenas 34 conseguem perda ponderal
de 10% ao final de 12 meses, perda esta que é muito pequena considerando-se o
obeso mórbido.
Além destes maus resultados na perda
ponderal, o tratamento conservador falha na manutenção desta perda com o passar
do tempo, sendo que a quase totalidade dos pacientes recupera o peso perdido e,
muitas vezes, ultrapassam-no após 5 anos de acompanhamento.
Desta forma, no consenso mundial sobre
tratamento da obesidade, organizado pelo Instituto Nacional de Saúde dos
Estados Unidos, em 1991, ficou estabelecido que o único tratamento eficaz na
perda e manutenção ponderal do obeso mórbido é o tratamento cirúrgico.
Classificação
da Obesidade
Para se graduar a obesidade, é adotado
pela Organização Mundial da Saúde o Índice de Massa Corporal (IMC) que é
encontrado pela formula:
IMC = Peso em quilos dividido pelo
resultado da multiplicação da Altura em metros por ela mesma. Exemplo, uma
pessoa de 1,70 m e peso de 90 kg tem um IMC = 31, 14, ou seja, tem uma Obesidade
Leve. Assim, de acordo com a tabela abaixo são classificadas as diferentes
categorias de obesidade.
Índice
de Massa Corporal - Categoria
IMC de 20 a 25 - Peso Saudável
IMC de 25 a 30 – Sobrepeso
IMC de 30 a 35 - Obesidade Leve
IMC de 35 a 40 - Obesidade Moderada
Acima de 40 - Obesidade Mórbida
Quando
está indicada a cirurgia?
A cirurgia, também por consenso
mundial, esta indicada naqueles obesos que preencherem os seguintes critérios:
Índice de Massa Corporal (IMC) maior
que 40
IMC maior que 35 com doenças
associadas à obesidade
Falhas de tratamentos conservadores
prévios sob orientação profissional
Ausência de doenças com riscos
inaceitáveis para cirurgia
Ausência de doenças endócrinas como
causa da obesidade
Ausência de psicopatias graves,
incluindo viciados em droga e álcool.
Quais
os objetivos da cirurgia?
O objetivo do tratamento cirúrgico é
não só eliminar ou minimizar as doenças associadas à obesidade, como também
resolver os problemas psicológicos e sociais causados pela mesma nas coisas
mais simples da vida. Como na higiene pessoal, problemas de locomoção,
atividades sociais, sexuais e no trabalho.
Resumindo, o objetivo do tratamento
cirúrgico é melhorar não somente a qualidade, como também o tempo de vida do
obeso, resolvendo os problemas de ordem física e psicossocial que o excesso de
peso acarreta.
Quais os tipos de técnicas de cirurgia para
obesidade
mórbida?
Existem basicamente 3 tipos de
cirurgias para o tratamento da obesidade: as restritivas, as má absortivas e as
híbridas.
As primeiras cirurgias para obesidade
iniciaram-se na década de 50 e eram do tipo má absortiva, ou seja, diminuíam o
tamanho do intestino delgado de cerca de 6 a 7 metros para 35 a 45 cm de
extensão, fazendo com que os alimentos não fossem adequadamente digeridos e
absorvidos levando à diarréia e má absorção. A perda ponderal com este método
era alta - 60% a 70% do peso -, porém complicações graves surgiram com o tempo
levando à altas taxas de mortalidade, fazendo com que fossem totalmente abandonadas.
Nos anos 80, iniciou-se a era das
cirurgias restritivas, ou seja, aquelas que restringem a ingestão alimentar por
diminuição do volume do estômago de aproximadamente 2,0 litros para algo em
torno de 20 ml promovendo assim, saciedade precoce. Com esta técnica a perda
ponderal média ao final de 1 ano é de 20 % a 25% porém, a partir do 2º ano os
pacientes novamente voltam a ganhar peso, principalmente aqueles que ingerem
alimentos líquidos e pastosos altamente calóricos, como sorvete, leite
condensado e pudins.
Baseando-se no mesmo princípio
restritivo estão as bandas, ou prótese de silicone, inicialmente colocadas por
cirurgia aberta e ultimamente por laparoscopia. Estas bandas
"estrangulam" a parte superior do estômago formando um estômago em
"ampulheta" dificultando o esvaziamento do compartimento superior
para o inferior, levando da mesma forma acima citada à saciedade precoce, e
como aquela, promove perda ponderal semelhante (20% a 25 %) e reganho de peso a
partir do 2º ano. Deve, portanto, ter sua indicação bem precisa, já que para os
grandes obesos e comedores de doce traz maus resultados. Outras desvantagens
são o custo - cerca de 2.000 dólares - e a durabilidade da prótese de
aproximadamente 15 anos.
No final dos anos 80 e início dos anos
90, surgiu o tipo híbrido de cirurgia para obesidade, o qual associava a
restrição através da redução do estômago com uma leve má absorção através da
diminuição de apenas 1 metro do intestino. Esta cirurgia foi desenvolvida pelo
cirurgião colombiano Rafael Capella, radicado nos Estados Unidos e leva o seu
nome.
Com essa técnica a perda ponderal
média após 1 ano chega a 40 % do peso pré-operatório e mantém-se assim com o
passar dos anos. Esta é atualmente a técnica mais utilizada em todo o mundo,
inclusive no Brasil, sendo considerada no momento o padrão ouro do tratamento
cirúrgico da obesidade mórbida.
Quais
os riscos da cirurgia?
O risco é o mesmo de qualquer outra
cirurgia de grande porte, mas existe e deve ser considerado. Abertura dos
grampos ou das emendas podem ocorrer, mas é pouco comum, podendo levar o
paciente a uma nova cirurgia. Embolia pulmonar - sangue coagulado nos pulmões
-, e morte podem ocorrer, como em qualquer cirurgia, mas é raro (1%). No
pós-operatório tardio poderá ocorrer queda de cabelo por volta do terceiro mês,
mas recuperável. Pode ainda ocorrer vômitos esporádicos e diarreia associada a
mal estar quando se comer doces.
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