Muitos são os tipos de cerimônias,
religiões e crenças que celebram a união de duas pessoas que se amam e que
desejam passar a vida uma ao lado da outra. Qualquer que seja o tipo de
celebração, o casamento é um momento único e especial para o casal e suas
respectivas famílias e amigos, afinal de contas, muitas horas e dias foram
dedicados para a preparação do casamento e da festa. Confira algumas
curiosidades interessantes sobre o casamento e inspire-se.
Chá de Panela: A lenda diz que
o chá de panela originou-se na Holanda. Conta-se que um pobre moleiro holandês
ficou apaixonado por uma rica donzela. O pai da noiva desaprovou o casamento e
recusou-se a financiar a união dos dois. Os amigos do moleiro, numa atitude de
carinho e amizade, juntaram-se e ofereceram a eles alguns dos itens que
ajudariam a mobiliar a casa.
Padrinhos: A tradição de
escolher um padrinho vem da Antiguidade, quando se elegia um bom amigo para ajudar
a proteger a noiva de possíveis raptores.
Vestido de noiva: Não existe uma história que conte a
origem do vestido de noiva e porque ele é uma das peças que mais roubam a
atenção em um casamento. Desde a Idade Média as mulheres escolhiam com cuidado
o que utilizariam no dia. Até então não existia uma cor que marcasse o
vestido. Para se ter uma noção na Renascença utilizavam a cor preta. Sobre a
origem do vestido branco, não há consenso. Registros indicam que a rainha Mary
Stuart, da Escócia, foi pioneira e aderiu ao branco no século XVI. Uma das
explicações para a escolha foi que Mary Stuart fez uma homenagem à família
Guise, de sua mãe, que tinha a cor branca no brasão. Outro relato é sobre o
casamento da rainha Maria de Médici, da França, no século XVII. Natural da
Itália, Maria usou uma vestimenta branca, com detalhes dourados e com decote
quadrado, causando rebuliço na corte francesa. Diz-se que, apesar de ser de
tradição católica, ela se rebelou contra a estética religiosa que indicava o
uso de cores escuras, geralmente preto, e vestidos fechados até o pescoço.
Michelangelo atribuiu o branco do vestido de Maria de Médici à pureza da moça,
que tinha apenas 14 anos. Já o véu da noiva teria origem na Grécia antiga.
Segundo a tradição, ele foi criado para proteger a noiva de maus olhados e
também dos seus possíveis admiradores.
Chuva de arroz: A chuva de
arroz no final da cerimônia tem origem chinesa. A lenda diz que na China
Antiga, há mais de dois mil anos antes de Cristo, o arroz já era tido como símbolo
de fartura.
Bolo: O bolo do
casamento tem uma origem curiosa, no período romano. Na festa do casamento
costumava-se quebrar um pão doce por cima da cabeça da noiva para trazer-lhe
sorte. O trigo, símbolo de prosperidade, usado na confecção do pão, era um
talismã para os noivos. Os conceitos foram adaptados e agora o bolo celebra a
comemoração da festa, como em um aniversário.
Lua de Mel: A Lua de mel
tem origem no povo germânico, pois era costume se casar na Lua Nova. Na
cerimônia, os noivos bebiam uma mistura de água com mel para proporcionar boa
sorte. O costume também poderia ter nascido em Roma: os convidados pingavam
gotas de mel na porta de entrada da casa dos noivos para que estes tivessem uma
"vida doce". Os judeus acreditam que casar na Lua Crescente é
prenúncio de felicidade.
Aliança: O termo
aliança, bérith em hebraico,
possui o sentido de compromisso. O anel usado pelos casados tem a função da
ambivalência de unir e, ao mesmo tempo, isolar. No plano esotérico, possui
poderes mágicos. É o protetor simbólico da união. Colocar um anel no dedo de
outra pessoa significa aceitar o dom de outrem como um tesouro exclusivo.
Buquê: O buquê teria
surgido na Grécia como uma espécie de amuleto contra o mau-olhado e, na sua
confecção, era utilizado o alho, temperos e ervas. Levar o buquê para a igreja
simbolizava ter um pedaço da natureza divina junto com a noiva.
O buquê e suas
histórias, características e tendências
O buquê é a flor mágica do casamento, porque é a homenagem da
noiva para Deus. É o apoio quando não existe o braço acolhedor do pai e é a
peça mais cobiçada por todas as solteiras da festa - segundo reza a lenda, quem
pega o buquê será a próxima a se casar.
Mas nem sempre foi assim. Na Grécia antiga e na Europa medieval,
as noivas carregavam ervas para espantar os maus espíritos; aos poucos, elas
foram sendo substituídas por flores, para homenagear a deusa Hera. Os buquês
medievais eram feitos de rosa, colhidos dos jardins das mansões onde eram
realizados os casamentos.
No começo do século XX, os buquês eram imensos, iam da cintura
até o chão, cobrindo praticamente toda a frente do vestido. Com o tempo, se
tornaram menores e mais elaborados. "Os buquês grandes voltaram com tudo
depois do casamento da Lady Dy. Mas, de cinco ou seis anos pra cá, os redondos
ganharam seu espaço e, apensar de algumas modificações, parece que vieram pra
ficar".
Não ver a noiva vestida antes do
casamento: É uma tradição
milenar praticada por quase todos os povos. Em alguns países árabes, o
casamento (especialmente dos muçulmanos), ainda hoje é celebrado entre o
pretendente e o pai da noiva (esta aguarda em outra sala). Somente depois de o
casamento ser celebrado pelos homens, a noiva se encontra com o futuro marido.
A tradição também ensina que o homem não deve tocar em nenhum pertence da noiva
para não quebrar o encanto do matrimônio. Pode-se tocar apenas em objetos de
vidro e ouro.
Carregar a noiva no colo: Este costume é oriental. Acredita-se
que os gênios ruins (que atacam apenas as mulheres) ficam a espera da noiva na
porta do quarto nupcial. O marido protege a esposa carregando-a, para evitar
que ela "pise" em algo ruim.
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